A
REALIDADE DIVERSIFICADA
Não
só a ciência acadêmica oficial é positivista, mas a maioria das
instituições o é. Isso faz com que a maior parte da vida humana
não seja real, mas baseada numa falsa realidade que leva a problemas
que alimentam a venda de jornais e enchem o espaço dos rádios e
televisões em todo o mundo.
Guerras,
crimes, acedentes, doenças, até mesmo problemas com fenômenos
naturais poderiam ser facilmente resolvidos, sem falar nas relações
humanas de todos os tipos.
A
ciência nem sempre foi positivista, pelo contrário, grande parte
de`seus fundadores percebia que havia vida além dos sentidos sem
terem, por isso de descambarem para o espiritualismo, mesmo para a
religião. Mas tudo muda no século XIX, quando chegam Augusto Comte,
Dűrkenhein e Karl Marx e inventaram, por pura opinião pessoal, no
máximo por um empirismo já antecipadamente positivo, de que a
realidade nos chega através dos sentidos, que a vida humana é
objetiva e absoluta e que os serem humanos são seres colertivos que
existem apenas como parte de todos, os grupos ou coletivos.
Comte e
Dűrkenhein criaram a Sociologia, um absurdo ilógico, pois é uma
tese que se prova a priori por suas teses posteriores e Marx cria o
socialismo dito científico que, posto em prática como a malfadada
experiência comunista na Rússia, China, Vietnã, cuba, etc,
fracassou redondamente como teoria econômica e como teoria política
matou, que se saiba, mais de trezentas mil pessoas.
Como ciência, o positivismo
jamais curou qualquer virose, perde para as bactérias - resistentes
ou não.
Politicamente, a visão coletiva de mundo transforma os indivíduos
em reféns e vítimas das mais diversas versões ideológicas e
falsamente filosóficas e muito menos científicas de, por exemplo,
"bem comum", "coisa pública", 'bens coletivos",
"responsabilidade social" e outras aberrações ilógicas e
verdadeiramente não científicas, que causam praticamente todos os
problemas que hoje envolvem a vida humana e podem, como veremos
adiante, acabam com tudo, literalmente.
Ecologicamente
está sendo responsável pela destruição ecológica do planeta,
ameaçando o fim da civilização, da espécie quem sabe, da vida,
dependendo da conjunção de fatores, por exemplo uma hecatombe
atômica conjunta com o aquecimento global criado pelo efeito estufa,
que pode levar ao fim do plâncton marinho - e o fim do ar
respirável, acabando com a vida aeróbica, mais a buraco da camada
de ozônio, conjunto de circunstências que podem acabar, também,
com a vida anaeróbica, tornando a Terra um astro estéril e, pelo
quer sabemos em termos de astrofísica, um universo estéril.
Em vista disso, está mais do
que na hora de rever-se não só a visão positivista e coletivista
de mundo, antes que acabe - tudo.
Urge descrever a
realidade, o que leva à necessidade de uma nova ciência, não
necessariamente destruidora da positiva, uma nova estrutura de
convivência, com leis, coerentes com a realidade e não invasivas da
individualidade e novas políticas, novas formas de estado, de
governos, mesmo de visões religiosas, porque, as positivistas são
tão ou mais perniciosas que as outras instituições positivas.
Mesmo o estabelecido social teria de ser diferente, algo
aparentemente impossível, mas realizável se o mundo dito civilizado
deixar de ser positivista. É preciso lembrar, sempre, que povos
orientais sempre negaram o positivismo, aliando-se às visões
idealistas das muitas assim filosofias ocidentais, com a conhecida
visão védica de Ma-ia (só ilusão).
Mas é preciso entender que
esse sistema, que esse trecho, junto com os outros dele, não é
necessariamente idealista mas assumidamente paradoxal.
Esse livro pré-apresenta a
sofia do paradoxo, que se apresenta como o embrião da nova ciência
ou do novo paradigma.
A ASSIMILAÇÃO DA NOVA
(ANTIGA) SOFIA - REALIDADE
Obviamente estamos ameaçados.
Hoje, 4-3-9, enquanto escrevo este tento num pequeno laptop,
maravilha da tecnologia, tendo como pano de fundo o noticiário da TV
paga, que a Austrália é um incêndio só, terrorismo no Paquistão
e em outros países, o crime grassa em todo mundo, acidentes
automobilísticos, as bolsas caem no terror econômico da crise, mas
o pior de tudo é a realidade do aquecimento global: 48 graus na
Austrália, no Brasil, nas regiões sul e sudeste está seis graus
mais que o esperado: as noites – e crescendo. Isso mata pessoas.
Não lhe parece que a vida
positivista tem algo errado? Pois tem