quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Michinsk Provs born in 2013

Michinks Provs nasceu em 2014.

 




Era uma piada.
Era um texto da versão antiga do Jornal Almar.
Era uma personagem que andava pelas ruas, de madrugada, com um enorme sobretudo preto, que escondia a Lurdinha, uma arma espetacular, que tinha vida própria e era mais má que o próprio Michinks, um nome maluco para uma personagem maluca
Uma brincadeira, que tentava mostrar o ridículo de batmans e superhomens que combatiam ladrões pés de chinelo, deixando o óbvio de lado, os chefões
Em todos os tempos os chefões morrem de velhice, cheios da grana (e, claro, profundamente infelizes, desesperados)
Conheci alguns e até hoje tenho pena deles, porque entendem menos da realidade do que o mendigo que encontrei na década de 1980 em Sepetiba
Era um homem branco, cabeludo, de terno preto velho e calçado com sapatos na última lona
Puxei um papo e ele me disse que era um engenheiro que, desencantado com família e sociedade largara tudo e fora viver nas ruas, esperando a morte
Uma versão 1980 de "O Ébrio", de Vicente Celestino, só que real
Muita gente fez isso.
Assim como muita gente fez o contrario, fez indústrias enormes e ficou sozinho em sua enorme sala no septuagésimo andar, da nova Torre do World Center
Em 1970, tive tanto a oportunidade de fazer uma grande carreira no mundo financeiro, como podia me tornar um empresário e optei por dar aulas e formar crianças, o que fiz por 40 anos, do que não me arrependo
Se sou empresário, hoje, é para poder vender a reprogramação, a salvação dos humanos, que correm grande risco.
Mas, uns raros humanos, tendo conhecido um pouquinho da realidade, em geral, descobrindo que os humanos tanto são crianças quanto  grandes e canalhas (numa pequisa que fiz, para um livro, em 1978, por efeito colateral, descobri que entre as pessoas sérias de uma comunidade, 90% tinha idade mental de dois anos (!)  e QI sempre abaixo de 70. E os 10% não chegavam a QI 100 e eram canalhas contumazes), aprendendo  que as pessoas são multifacetadas e que todas as instituições ou são bobagens ou ferramentas para manter poder sobre essa massa, que coletivizam, à direita, à esquerda ou centro, não faz diferença tentam manter poder e manipular a todos, no que veem se dando muito bem. É só ver a audiência de esportes de competição, futebol, beisebol, basquete, etc. ou os carnavais, baladas, etc, Nasce um otário a cada segundo, todo passador medíocre de conto do vigário sabe disso, Sacerdotes, políticos e homens de mídia, também.
 Essas poucas pessoas, em geral como QI tão alto o suficiente para perceber a realidade humana e universal, a ingenuidade e cretinisse geral, mas não tão alto para descobrir a realidade "de verdade" e por isso reúnem-se em associações [em UMA associação] e controlam tudo.)
É uma ingenuidade achar que um mundo tão economicamente complexo, tão grande,  possa ser diferente.
Tanto mendigos quanto  capitães de indústria (e "chefões!") são loosers - perdedores, bundões - no sentido de realmente terem dominado a vida.
Não dominaram.

Para dominar a realidade tem-se de pagar um preço (e esse não é o tema desse artigo!) e esses caras tanto não sabem disso, quanto quando alguns são informados, não pagam. Aí, não têm. E morrem...
Mas o homem comum (ser humano, homem e mulher!), não saca que a dita sociedade (que obviamente não existe, em termos concretos) e sonha com "mundos melhores" impossíveis (e são engabelados por revolucionários (o PT era o partido para acabar com a corrupção, assim como Collor (caçador de Marajá), os fiscais do Sarney, a vassoura de Jânio Quadros, etc., etc.
Ou é enganado por sacerdotes, cientistas acadêmicos (vi hoje uma propaganda de plano se saúde que me fez rir e ri, também, com a propaganda do PGBL do banco oficial)

Esse tipo se ser humano, em geral, acaba sabendo disso. Cedo ou tarde.
Então,  sonha com vigilantes, salvadores, protetores, e todo tipo de maluquice.
Acreditar que a polícia ou qualquer instituição, mesmo mágica, como igrejas (necessariamente sobrenaturais), o estabelecido social, estados (governos), ciências e suas subdivisões como medicina e congêneres não é só ingenuidade, infantilidade e burrice, mas suicídio: todos os participantes das instituições morrem, o que não acontece com muitos seres (é uma outra ignorância criminosa, além das promessas de céus e planos astrais a crença - É uma crença! - de que tudo morre no universo. Baobás e álamos tremulantes, bdelóideas e alguns humanos NÃO MORREM!)  
Quando a pessoa fica esperta descobre que está por si mesmo -  vira mendigo, capitão de indústria ou chefão. Mas ainda morre.

 A primeira milicia do Rio surgiu para proteger os habitantes de uma favela da criminalidade que já crescia... Assim como políticos da extrema esquerda mantém-se eleitos (e eventualmente são mortos) "lutando" contra isso, assim como cineastas fazem filmes de policial bom subindo a favela, não é, Nascimento...?

Aí surge o Capitão América,  para vencer a ameaça nazista na década de 1940. Um pouco  antes, o Super Homem lutava contra a criminalidade, que já ameaçava a sociedade americana. 
Como surgem, hoje, o branco Vernom, o meio meliante Homem Formiga e até mesmo o Pantera Negra, uma trágica piada racista.

Nada, ninguém, coisa alguma, pessoa alguma, policiais, protetores, exércitos, instituições (igrejas e suas divindades e santos, ciências e seus médicos, dentistas, estados, coletivos [amigos, times]  tecnologias  tudo no mundo objetivo lhe é ou hostil ou inútil.  Nada lhe beneficiará a não ser você mesmo, principalmente parentes, amigos...
Nenhum Michinsk real, poderia ajudar, mesmo que existisse...
Por isso foi criado o Reprogramador que, feito a partir da realidade, é uma ferramenta didática e não qualquer um dos absurdos que lhe deram - e com ele muito lhe tiraram - e por isso que, usando, pode ser uma arma e um passaporte para a liberdade e por isso vendido, pago.

Michinks era você bancando o trouxa, um quixote sem moinhos

Michinsk Pros era uma piada.

Uma brincadeira.
Uma metralhadora que matava todo um bonde (bonde não é o extinto veículo de transporte que rolava barulhentamente sobre trilhos), um monte de criminosos num cortejo transportando armas e drogas: eles fazem isso tranquilamente sob o sol), até mesmo explodia Brasília.
Como muitas brincadeiras irônicas, poucas pessoas entenderam o Michinsk Provs

Agora, fizeram, coincidentemente ou não, um filme que é Michinsk puro, até com a explosão do palácio presidencial (estou publicando os dois desenhos, cinco anos depois!).
O cara mata só políticos o meu bandidos e políticos,por isso esse filme é politicamente correto. Quando uma bala perdida mata a filha ele não vai matar bandidos, como o meu Michinsk, mas políticos apenas. 
Há aí uma visão socialista, o recado é que quem matou a menina não foi um criminoso cretino, mas una vítima da sociedade,  perdoável.
O meu matava preferencialmente quem matava realmente criancinhas... 
O meu explodia tudo... todos ridículos, o meu por opção de criação.

Nunca pretendi que alguém saísse, estupidamente, nas noites de ruas completamente desertas pelas madrugadas - ando por prazer pelas ruas por volta de três da manhã e não há viva alma, não há nenhum bandido para o Michinks explodir, muito menos bonde (bandido, hoje, não mais se esgueira pelas sombras da noite, ele assalta de dia mesmo e, de noite, vai para casa ver novelas ou ler a nova edição do Jornal Almar, que ninguém e de ferro.)

Aliás, o jornal Almar é tudo menos informativo, no sentido de mostrar o que acontece no mundo. Preferimos ENSINAR o que as outras mídias, em geral ironicamente [o pecado mortal do jornalismo, exorcizado por todos os manuais de redação - não do Jornal Almar, que nem manual tem...]) não fazem, escondem. Inclusive detonando com a bomba da ironia os Michinsk da vida, ainda que o meu tenha ficado tão simpático,..

Michinsk era a negação do Michisnk
Uma brincadeira.
Uma gozação.
Era a tentativa de mostrar que salvadores das pessoas são, ou criminosos, como os ex-governantes  que estão na cadeia, ou trouxas, como eventuais batmans que existissem ou com eventuais batmans reais (o Mão Branca aterrou os criminosos na década de 1950), que não perceberam a piada, como a  do Fantasma Que Anda cuja missão era proteger a selva africana cumpliciado com guerreiros PIGMEUS!!!

Brincadeira, não? Sim, brincadeiras para meninos de dez anos... como há muitos meninos de dez anos que já viveram trinta, sessenta anos, os super heróis sobrevivem, até mesmo na falecida série "Heroes" ou na atual "Liga da Justiça" sem falar no Quarteto Fantástico,Hulk e amigos
Era a tentativa de mostrar a ingenuidade de quem acreditasse num sacerdote, num político, num cientista ou, modernamente, num tecnólogo de TI,  num celular -  principalmente que se sentisse órfão de heróis, de budas, moisés, yemanjás, krisnas e yeoshuas, metáforas de realidades profundas -  mas nunca salvadores ou heróis.

Michinks fez seu trabalho.
Que era ensinar que você só tem o que se espera de um Michinsk se você mesmo controlar seu mundo  porque encontrou como controlar a realidade, porque  usa a nova ferramenta que já existe para isso e substitui todas as bobagens mortais até então existentes.

No fundo era merchadising.
Um comercial.
Como esse artigo.

Vou colocar mais algumas peripécias do Michinsk nos próximos números, porque era algo sensacional. Se você entendesse.
Ou não...

Afinal, isso é jornal.
Mídia...

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